Quais as principais indicações da nutrição parenteral?

Trata-se da administração de nutrientes pela via endovenosa.

Dessa forma, busca garantir a homeostase e a nutrição adequada, em situações extremas, nas quais, além da desnutrição, o paciente não pode receber a forma enteral (por tubo ligado ao sistema digestivo).

Na nutrição parenteral são utilizados micro e macronutrientes, tanto pela via periférica quanto pela central.

Ou seja, podem ser ministrados glicose, aminoácidos, eletrólitos, vitaminas e água. Auxiliando, assim, a manter os controles clínicos, antropométricos e bioquímicos, reduzindo o impacto de doenças e suas complicações.

Ela pode ser indicada como terapia de apoio, auxiliando na reposição de necessidades básicas, quando a nutrição enteral ou a oral não são suficientes.

No entanto, também pode ser usada de maneira exclusiva, se nenhuma das outras formas for possível.

Em ambas as situações, o objetivo é melhorar a imunidade e prevenir ou reverter um quadro de desnutrição após cirurgias, traumas e doenças hipercatabólicas. Os casos mais recorrentes são:

traumatismos graves, que aumentam significativamente o gasto energético e a necessidade de nutrientes;
cirurgias abdominais extensas, que necessita de repouso para a recuperação, além de grande necessidade de nutrientes para a cicatrização;
fístulas enterocutâneas de alto débito, que exige repouso intestinal;
enteropatias inflamatórias, que provoca baixa motilidade intestinal;
pancreatite aguda grave, que impede a alimentação via intestinal.

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